Livra-me do desejo de afagar teus seios
De emergir boto encantado
De ouvir gemido de rio entrecoxas
Acolhe no teu colo esse cântaro
Renova-me na água pura de tua fonte oculta
A vida é breve, moça
Livra-me de ouvir a tua voz
De imaginar tua língua imersa em mel
Livra-me do brilho de tuas jabuticabas
Daquela curva sinuosa
Onde repousa minha imaginação
A vida é breve, moça
Livra-me do fumo
Da saudade
Daquele beija-flor
Deste grão que debulha minha mão
Da noite longa e do medo
Sinta no teu corpo essa canção
Restaura-me em ferro
Refúgio e luz
A vida é breve, moça
Livra-me do teu quadril
De tuas mãos
De emergir boto encantado
De ouvir gemido de rio entrecoxas
Acolhe no teu colo esse cântaro
Renova-me na água pura de tua fonte oculta
A vida é breve, moça
Livra-me de ouvir a tua voz
De imaginar tua língua imersa em mel
Livra-me do brilho de tuas jabuticabas
Daquela curva sinuosa
Onde repousa minha imaginação
A vida é breve, moça
Livra-me do fumo
Da saudade
Daquele beija-flor
Deste grão que debulha minha mão
Da noite longa e do medo
Sinta no teu corpo essa canção
Restaura-me em ferro
Refúgio e luz
A vida é breve, moça
Livra-me do teu quadril
De tuas mãos
2 comentários:
essa poesia devia continuar.
acaba meio assim, como quem não quer acabar.
.
;*
te amo
Postar um comentário