quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FELIZ METAL/AC

O Acre existe, e ações rock'n'roll solidárias também.
Não custa nada conferir a cena dos nossos vizinhos acreanos. E custa pouco dar uma passada por lá no fim do ano - pra quem não pode dar uma voltinha pelo nordeste é uma boa opção.
Sou suspeita e apaixonada por Rio Branco/AC, mas acredito sinceramente que a cena cultural por lá tem sido nos últimos anos mais aflorada, afinada e divulgada do que em Porto Velho/RO. Preços e estilos variam bem mais, dando opção a todos.

Até pro "Papai Noel" a la caveira, do Metal ;)

Pra conferir mais sobre o evento acesse: FELIZ METAL

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

How to break up with your girlfriend - 64 easy steps

Phase 1: the build up.

Get a girlfriend - it's important

Be together for a while

Know you're going to be together forever

Think you're going to be together forever

Assume you're going to be together forever

Start to wonder if you really are going to be together forever

Start having sex a lot less often

Wonder if you are drifting apart

Have an argument about her parents

Have an argument about your parents

Have no idea who is she's speaking to on the phone

Notice that other girls have been looking you over

Start complaining to your friends a lot

Have an argument about your job

Have an argument about your clothes

Have an argument about Valentine's day

Have an argument about a frying pan

Break up




Phase 2: the second childhood



Feeling of relief

Feeling of anticipation

Feeling of adventure

Feeling of light stomach

Start going to a lot of parties

Rediscover all the music you like

Start dating people casually

Have a one night stand with the girl you met on the bus

Start making plans for your new future

Receive a drunk dial from ex girlfriend while on the way home from a party

Meet at her place for a drink

Have sex




Phase 3: the back together




Talk about how much you've grown

Talk about how much you've missed each other

Talk about how much better things are now than before

Spend at least one major holiday looking at the stars at the roof of your apartment building

Start to miss the feeling of freedom, but that 's ok

Start to miss the feeling of adventure, but that's ok

Start to miss the music you're listening to, but that's ok

Start not having sex as often again and that's not quite so ok

Have a small argument about a movie

Have a medium argument about money

Have a large argument about whether or not it's important to go to environmentally responsible gas stations

Have an insane argument that you can never really figure out what it was about

Break up




Phase 4: The third childhood (which incidentally is just like the second childhood with a lot less enthusiasm)




Go out to parties again, but just for the hell of it

Go out to bars again, but just for the hell of it

Start getting bored of relief

Start getting bored of anticipation

Start getting bored of adventure

Start getting bored of all the music you like

Call ex girlfriend with a question that you don't really need to know the answer to, but phrase in a way that it'll suddenly indicate how much fun you're having

Decide it is time to find a new girlfriend

Notice that all the girls that happened looking you over have now stopped looking you over

Start looking at a lot of porn, get kinda depressed




Phase 5: The recovery




Start to hate being alone

Start to really hate being alone

Start to really, really, totally, absolutely hate to be alone

Then decide that it is time to learn how to be alone

Get sort of good at being alone

Get better at being alone

Assume as you are perfectly happy and content about being alone

Get a new girlfriend and repeat from beginning

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sábado, 24 de outubro de 2009

Sobre Descontroles

Caminhar retilíneo pelas bordas circulares não leva ninguém a lugar algum, senão ao eterno retorno.
Permanecer no erro e nas bordas do reto circular será mais fácil do que encontrar o horizonte distante, mas será sem dúvida ,menos, muito menos ou quase nada recompensa-dor.
Da dor horizontal, do sol e do seu se pôr que nunca foi visto.
Pra passar a dor, só o horizonte.
Nem vertical, nem círculos, nem bordas.
Nem gritos, nem meticulosos ciclos de descontrole.
Nem alternações, nem humores, nem contestações.
Nem gritos, nem meticulosos ciclos de descontrole.
Só o horizonte, distante horizonte.
Que se move e fica cada vez mais distante com o passar do tempo...
O tempo horizontal cura-dor.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Madrugou por aqui ?

Semana passada fui a SEMUSA, em Porto Velho, RO, afim de fazer a segunda via do meu cartão SUS. E tive, é claro, ou teria, que acordar cedo, como de costume de TODOS os que pretendem realizar uma tarefa que é realizada por órgãos públicos. Acordar cedo, pra chegar cedo e ser logo atendido. (em caso de hospitais, nem sempre o atendido finaliza nessa ordem). Ok
Cheguei por volta das 08:05am, tendo em vista que os funcionários estariam lá às 08:00h. Horário que deveria ser o cumprido. Contudo, eram 08:10, 08:15, 08:30, e nada, nem ninguém do setor responsável por emitir o cartão SUS.
- Moça, que horas os funcionários desse departamento chegam - perguntei pra primeira que pasou
- Não sei não. Eles deveriam ter chegado Às 08:00h. Sou da informática, nao sei não... Mas em uma mulher ali que pode quebrar o galho. Ela faz isso quando esse povo não chega
- hmm...
- Espera aí eu eu vou lá chamar ela
- Ok

...

Lá vem a mulher do outro setor - eram 08:35 e nada dos funcionários aparecerem. Nem um deles, nada.. cri cri cri. - disse que faria os cartões - meu e de um senhor que já estava lá quando eu cheguei. Ele também pensou que deveria acordar cedo...

A mulher tava começando quando Às 08:40 chega uma funcionária do setor

-Ai, vim de carona, às pressas, nem tomei café...blá blá blá
- Só um momento moça que eu vou já fazer o seu. Mas esse sistema é lento, e a internet não tá funcionando... Ai, não sei.

Eu olhei sorrateiramente o modem desligado da tomada, simplesmente. Difícil mesmo funcionar se não estiver ligado... mas calada estava, calada fiquei. Quem iria salvar a funcionária?

Chega um rapaz, da informática. Entra, liga o modem na tomada, liga o ar condicionado (que a funcionária já havia tentado ligar, mas havia esquecido de ligar na tomada também)

- É, quando está ligado na tomada costuma funcionar - falei baixinho. rs

Quando começa o procedimento, abre a porta mais uma pessoa que não tínhamo visto até então. Abre a porta e diz à funcionária, a única que havia chegado até então, e às 08:40:

- Nossa, madrugou aqui?

(...)

Aí eu pensei o que aconteceria se ela não tivesse pegado carona, tivesse tomado café e não tivesse madrugaaaado na SEMUSA.
Que hora ela ia chegar?

...

Depois não querem que falemos de funcionários públicos...

Apaixone-se




Porque dentro de 24 horas, você viverá o dia mais importante de sua vida.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

saudade, versus

É um passo, só mais um.
O de ver, perambular, fitar os olhos, fitar outrem.
Sorrir mais e apresentar-lhe as datas especiais.
Se preparar para fitar outrem com outrem de alargador.
De ouvidos, de ouvidos. Que tudo vê.

Se é tempo e se é fase.
É bifase, bipartido.
Tão certa certeza e tão bífida convicção.
Não ser, não estar, nem ter e nem haver.
Sem mais tantas ligações.

São versos de saudade
Versus o ciumar
Do amor que não se vangloria
E que, como verdadeiro
Permanecerá eterno.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Preço da Flor

Mallu Magalhães

Qual preço dessa flor
Que vem de um lote enumerado
Fabricação no estado do Rio
E tem
Alfinete tão fechado
Tão desacostumado com o frio

Mas encondo o desejo
Escolho no bairro
Um lugar de esconder
E vai
Mais um quase beijo
Porque só a noite cobre
Os defeitos do ser

Qual preço dessa flor?
Que vai entre os tantos fios
De cabelo nos vazios de cor
E cai se o vento sopra a prova
Que a boca seca tem seu sabor

Mas encolho os dedos
E aperto nos olhos
O medo do fugir

E vai
Mais um quase toque
Na pele que arde
De tanto fingir

Qual preço dessa flor?
Que cai do lote enumerado
Sem fabricação ou estado de Rio
E tem
Alfinete tão fechado
Tão desacostumado com o frio

Mas encolho os dedos
E aperto em olhos
O medo de fugir

E vai
Mais um quase toque
Da boca que arde
De tanto fingir