terça-feira, 27 de abril de 2010

Sei lá!

Que saibam pelo menos para onde pretendem ir.
E Quem não souber que vá pra lá.

Que saibam pelo menos admitir que não sabem,
Ou é será que só lá [é que sempre souberam?

Façam como saibam, mas façam aqui,
Pois como fazem lá não me serve!

É na nota musical?
Lá eu sei que não e tenho dó.
E já que sabem que não é na nota,
Parem de ao sabê-[la] citá-[la]!
Tornem tal lugar, algum. [lugar]
Não tornam aqui qualquer.

Se não sabem aqui, no fim das contas
Lá mesmo é que não saberão!
Se cá já não se conhece, imagine lá!
Onde nunca fui.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pra ver!

Você não é o seu salário, nem seu cabelo bonito. Não é sua unha vermelha, nem seu carro importado. Não é nem o que faz. É o que é, e pronto (nem tanto). E o que é, quem sabe? Eu não sou meus mais de 55kg, nem meu cabelo curto, ou meu cabelo comprido. Não sou meu vestido vermelho nem meu short jeans. Sou minha palavra (nem tanto). Porque eu já menti (nem tanto). Eu não sou meu diário, nem sou o que vivi. Nem sei dizer o que sou, quanto mais permitir que alguém o diga. Eu não sou minha beleza (nem tanto). Eu não sou minha inteligência (pouca). Eu não sou o que se vê, mas também não posso ser aquilo que não se vê. (nem sempre). O que sou?
Ou serei, ou já fui. No momento, não sou nada.
Tenho sido, no famoso gerúndio, estaremos sendo...

Estarei sendo pois o que não sei.
Mudando, mudando, mudando.
E mudando de novo.

Hei de mudar pra sempre. E talvez o que fui, não seja nunca mais. Ou permaneça sendo sempre a mesma (não acredito). Mas o que foi, já foi. E o que vier, virá. E quem sou eu mesmo pra evitar? Sequer dona de mim! Influenciada, capitalista, afundada num sono. Entre outras coisas para quais somos cegos. Alguns cegos de amor.

"Por que você me trata mal, se eu te trato bem?
Por que você me faz o mal, se eu só te faço bem?"


E se eu morrer amanhã, já pensou?

"O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente"

[coff coff]

O homem que mente pra quem? Pra si? Doença.
O homem em busca de quê?
Pra quê?
Realmente, as vezes viver não faz sentido.

E o que foi sentido não faz viver.
[?]

"As transformações ocorridas numa vida, mesmo que muitas vezes catastróficas, avassaladoras, despertam nos que têm condições psíquicas um reestruturar da vida, possibilidades de criar novas estratégias,- e que é chamado por Freud de Pulsão de Vida"


segunda-feira, 19 de abril de 2010

E por quê?

- Por que não me ama!?!
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?

- EU TE AMO! EU TE AMO!

e isso é um plágio.
e eu chorei do plágio.
Meu? Ou de Mim ?

Final infalível.

RODA VIVA

Chico Buarque

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...(4x)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quanto é preciso viver?

Um dia desses, alguém muito querido ficou doente e me dispus a cuidar, olhar, verificar a febre durante a noite, abraçar e fazer o que eu podia. Subitamente, pensei em quantas vezes meu pai fizera isso enquanto tive pneumonia ou mesmo um resfriado qualquer, e faz até hoje, se precisar. Quantas foram noites em claro, a preocupação e aquele sentimento de vulnerabilidade, de querer fazer, mas não poder, mas mesmo assim estar ali, tentando? Agradeci, ali, por ter os pais que tenho.
Um dia desses, enquanto andava, repousei minha mão sobre a coxa e a senti tremer a cada passo. Pensei "Tenho pernas, tenho um corpo perfeito", e achei até bobagem, no primeiro segundo ter pensado isso, mas quantas pessoas gostariam de um corpo, uma perna pra sentir tremer? E aí parei, e senti que respirava. Tropecei, e já pensou...como seria a vida se eu não tivesse pés? Sujos, calejados, num andar desajeitado, mas sem eles, nem imagino como seria! Mas deve ser difícil. Olhei ao redor, grama verde, árvores. Meus olhos, que com um grauzinho pouco ali, outro aqui, ainda enxergam perfeitamente...vamos ver ou deixar de ver com a idade, mas são os meus olhos, abertos, através deles é que posso verificar o caminho que meus pés devem seguir. Agradeci, por poder respirar, caminhar, enxergar. Agradeci pelo meu corpo. Um corpo, que como já me disseram, é responsável por 90% da nossa vida. Um corpo que se movimenta perfeitamente, graças a Deus. Agradeci por isso.
E fui pensando, ainda, na física, na lâmpada, na luz, no avião, na mulher da limpeza, na fabricação do meu pregador de cabelo, nos amigos distantes, que também vivem, respiram, andam, enxergam... Em tudo que há, ou pelo menos em tudo que posso usufruir. E não há nada a reclamar.
Eu só queria saber, quanto, e como, alguém precisa viver pra perceber os movimentos do corpo, a grama verdinha, as pessoas, as outras vidas?
Quantos o fazem?

E quantos reclamam e querem morrer ou matar por não poderem ir a um carnaval... (?)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Amor que é amor dura a vida inteira...

Amor, que é amor, dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor. O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado, eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto". O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração os quais sozinhos jamais poderíamos enxergar. O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!" Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos, socorreu-me em minha cegueira. Eu possuía e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha. Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos. Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las. Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios. Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois... Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo nem tampouco fora do cultivo. Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras... Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira. A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas... Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá de saber que com ela vão inúmeros espinhos. Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.

Pe. Fábio de Melo

argh!

shit!

tem um monte de pré-adolescentes no AP oo lado fazendo farra e falando alto!

Saudade de acordar em lugar silencioso e com passarinhos cantando ao amanhecer...

engraçado!

O programa IN FOCO, de Porto Velho, faz propagandas e sobre eventos da "socialite" local. No programa exibido no dia 14/04, o "Churras dos BiXos" foi um dos eventos publicizados. O engraçado foi ouvir:

- CHURRAS, tem churras no nome... então quer dizer que há um churrasco rolando aí pra galera?
- Errhh... Então, é um evento para universitarios, a galera se divertindo, arrecadando dinheiro pra formatura, com várias bandas locais... Então, a princípio a festa era de integração entre calouros e veteranos.. que acabou virando festa, e hoje a gente só se diverte com muitas bandas, legais... e toma aquela GELADA.


Nada contra quem tome ou quanto toma de GELADAS, mas eu queria ver a cara das meninas que apareceram nas filmagens, legalmente loiras e ligeiramente bêbadas.

e outras coisas... outras coisas! rs

quarta-feira, 14 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

vamos esclarecer uma coisa...

Vem cá, quando alguém está a lhe encher o saco, para não falar palavrões ou você fala

- Vai ver se eu estou na esquina!
ou ainda

- VAI TOMAR BANHO.

Logo, conclui-se que TOMAR BANHO não é uma coisa boa, afinal, você manda alguém que lhe aperreia fazê-lo. Que dedução, não?

Tomar banho não é uma coisa legal, fim.

[HAHA]

domingo, 11 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Refletindo.

O céu sou eu!
E o céu é meu!
E o dou, e me dou,
pra quem merecer!

Como céu, como sua
Como o suor, como chuva.
Com meus olhos
Sírius brilha.

Se duvido de ser céu
Sou nada.
E descubro então que o céu é espelho.
Vejo meus olhos,
minhas cores,
minhas tempestades.
Tudo é céu.
Meu e eu.

Sou reflexo do céu.
Ou o céu me reflete!
Mas se me reflete mesmo...
São meus olhos tão belos ?
(E)quanto as estrelas?

também!

Incidente ou acidente, tenho vivido.
Muito bem, obrigada.
Observando muito mais o que querem as pessoas, mesmo que de longe. Vendo as meninas em busca do príncipe encantado, do amor perfeito, do beijo, da cor. Mais do que as pessoas que vejo, vejo olhos que são e dizem o dobro. Olhos verdes, azuis, amarelos e com girassóis, castanhos e acastanhados. Alguns olhos castanhos firmes, tanto, que me prendem. Os castanhos, tão comuns, tão profundos, envoltos a cílios sem iguais.
Olhar nos olhos, buscar se encontrar em outros olhos e se ver. Estou lá, em algum lugar...
E andando!
Com pés e unhas sujos de barro
(também)

sábado, 3 de abril de 2010

diz a minha mãe...

Eu não gosto da cara de sofredora da Marina.
Ela acha que SÓ ela saiu do AC, do seringal, sofreu, mas conseguiu estudar?
Eu não voto nela.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

sempre em frente

meus pés estão um pouco cansados
calejados, desse caminho de pedras

meus pés continuam cansados
talvez por eu continuar o caminho

calejados, feridos.

será que vale mais um pé bonito que desiste de caminhar?
meu pé, calejado.
A caminho
De onde?