sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Enquanto isso...

Em Copenhagen nã tenho todo tempo do mundo pra postar. Tempo até tenho, mas a hora custa 25 kr, o equivalente a 6 reais...
Vou esperar chegar no Brasil ;)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Talento Dinamarquês

Eu resisti em não postar isso aqui, mas acho que o garoto merece! rs Martin é um dinamarquês que participou de um programa de talentos musicais, o Ex Factor , mesmo modelo do programa Ídolos no Brasil.
Vale a pena ouvir.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Valentine's Day

no Brasil, dia dos namorados é só em junho, mas por aqui a data já chegou. Repasso pois uma bela poesia em prosa, de Artur Távola, a qual fui apresentada hoje, num e-mail esperado, de alguém quem me espera...



Aprenda a fazer seu amor bonito - Artur da Távola

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amarbonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos,descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação edádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso:bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender;necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que
atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.


Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, "aquela conversa importante que precisamos ter", arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade;não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração;contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas asmanhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

ou é amor ou é carnaval.

Me acostumei a não tê-los. Sempre foi uma opcao: ou amor, ou carnaval. E a eterna escolha pelo amor me faz sentir agora como é não usar máscaras nunca, mas também sinto falta por não ter vivido a experiência. Nada de carnaval, axé, Salgueiro e nem Gaviões. O Carnaval morreu, há alguns anos. Foi o amor que matou. Então aprendi a viver assim, sem carnavais. No máximo amava uma fantasia assistida pelo canal de TV famoso, onde desfilava gente famosa. Assistir sozinha ainda. Meu amor não gostava de carnaval. Nada de micareta, nem chiclete, nem banana. Nem Mangueira. Nem banana e nem mangueira no carnaval. Acho que sempre estive longe de amores, mesmo no carnaval. Hoje é que parei pra pensar: Eu nunca usei máscaras!
E acho que já me acostumei a ver roupas customizadas, mas não guardar alguma no armário, nem moldá-las como minhas amigas faziam, alcas e regatas e tops, preparando-se para seus amores de carnaval. Nem máscara, nem top, nem amores.
Onde passei meus carnavais?
Acho que até me acostumei. Quando me perguntam sobre o carnaval que passou, eu finjo que não sei, não vivi, não gosto. Carnaval acabou, o motivo de seu impedimento também.
Eu continuo gostando de axé, marchinhas, mas por favor, não me perguntem sobre meus amores de carnavais. Respeitem a relacao distante entre amores e carnavais.Perdi a fase, e perder algo é provavelmente o primeiro passo pra se debanar no luto! Perdi. Passou. E para quem também optou pela não relacao amor/carnaval, mas hoje não precisa mais dar satisfacao, é necessário escapar da pergunta, do tema, enfim: FUJA! E saiba: Mesmo quando a relação não foi tão relação, respeitar o luto é obrigação. Vista-se de preto e, caso perguntem, diga que está numa fase rock. Esqueceu o axé, e os amores que até hoje te impedem de querer o carnaval.
Não vivi amor de carnaval! Eu vivi amor trash, grunge, hard and rock, amor heavy!
Só vivi Amor de Metal.

No mais.

"Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Não faz sentido.

Curar dor de amor com outro amor não é bobagem? Ou o ser humano, amante, gosta de sofrer ?
Porque não faz sentido. Aliás, desde o comeco não faz sentido: amor não dói!
Mas se dizem que dói, apesar de achar que o que dói é saudade, não é besteira ir atrás de outro amor ?

Buscar outro amor ? Isso ninguém busca. A gente encontra. Assim, vem de repente, não se de onde, nem porquê. E quando a gente percebe, já tá sofrendo. De saudade, não de amor.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eu? Imagina!

Se tu queres
Imagina eu!

Se tu sofres
imagina eu!

Se te esforcas
imagina eu!

Se tu corres
Imagina eu!

Se tu finges
Imagine eu!

Se tu choras
Imagina eu.

Imagina eu
Se tu dormes

Imagine eu
Se te entorpece

Imagine eu
Se tu fumas!

Imagine eu
Se te escondes!

E se te preparas
Imagina eu!

E se te desarmas
Imagina eu!

E se tu te entregas
Imagina eu

E se ainda vive
Imagina eu.

Imagina, eu, com aquela blusa vermelha, o cabelo nos ombros, o sorriso estampado. O sorvete de menta, ou de ameixa. Passadas ritmadas. Cancoes mal interpretadas, mas cantadas. A voz, o passo, o brilho dos olhos. As mãos nem tão delicadas.

Imagina eu na tua palavra, na tua boca. Da vermelha blusa, nosso vermelho vinho. Imagina rosa, o buquet, a lágrima. A noite, as estrelas, ou simplesmente as nuvens. Imagina pelo luar a face iluminada.

Imagina a palavra, os versos, o tempo.

Imagina eu!
Não Sempre

Só enquanto respiras.

Sobre mim.

Eu sou uma sonhadora, no sentido literal. Literal, mesmo. Difícil passar uma noite e não acordar com muitas lembrancas de sonhos. Sonho demais, praticamente todas as noites. Então fui aconselhada a escrever meus (mirabolantes) sonhos. Afinal existe uma pá de simbolismo escondido nos sonhos, explicados pelo misticismo ou pela ciência, psicanálise.
Fato é que depois de receber recomendacoes para escrever meus sonhos, nunca os consegui fazer, pro preguica mesmo. Então resolvi criar um blog com o intuito de me obrigar a atualizá-lo, e, claro, explanar os sonhos.
Bom, às vezes os sonhos são engracados. Vai quer um metido a entender de interpretacao de sonhos nao me encontra e me fala do que se trata ) (haha) (eu rio, mas é sério!).

Eis o link : CAMA DE HIPNOS

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

se penso demais.

O problema é pensar demais e transformar o ponto preto em nuvem cinza e carregada.
Tenho medo de chuva, já que geralmente nao estou voltando pra casa.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Priscila, do latim: do passado

Regressei da floresta encatada
Ao pomar de jabuticabas verdes
Encontrei o buraco que faltava
E o vazio que justapuserdes às vezes

Aplumei-me de tanto achar leve
Empurrei-me do precipício o mais breve
Criei asas, bati. Voei.
E no mesmo compasso que fui:
Voltei.

Ao ponto.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Despertar

Acordei ainda noite pensando que era de manhã e antes que abrisse os olhos fui atacada por aquilo, que não sei o que é. Foi como um insight, de onde as ideias surgem, eureca é dita, mesmo quando as coisas parecem ser óbvias demais. Foi sobre poesia. E sobre poetas, coisa que não almejo ser. Senti como se sentiram todos eles nas suas mais atormentas agonias. Tive o prazer de experimentar a dor poética. Não abri os olhos, pra ver se permanecia. Quando não achei suficiente e resolvi colocar uma música, um pouco pior e mais dolorosa, como se quem a tivesse escrito temesse tanto a dor e a solidão, quando o amor, quanto a morte. Hoje eu senti o que os poetas, aqueles de verdade que nos fazem chorar com todo aquele lero lero, sentiram e sublimaram. Sublimaram tanto que não morreram disso, morreram de tuberculose. Porque todos eles suportaram. Sequer enlouqueceram.
Sobreviveram esquecendo, escrevendo, mentindo. Inventando. É por isso que nunca os achei normais mesmo. Quem poderia escrever tão magnificamente sobre sentimentos sem tê-los experimentado em dor e prazer alguma dia ? Sentiria. Existem poetas ao lado do avesso, eu sei. Mas esses talvez não sejam os mesmos poetas que tiveram a sensacao que eu achei que tive hoje, a de poeta de verdade. Fico losonjeada de tê-la recebido assim, nem tão inesperada. Mas lisonjeada de poder morrer sabendo. Experimentar não faz mal. Mas o vício disso é que deve ser causador do envelhecimento precoce, e do seu fim precoce também. Melhor sublimar e morrer de tuberculose, creio que pensavam. E faziam. E sofriam, e escreviam, e nos faziam, e fazem, acreditar ainda como tudo são flores apesar dos espinhos da rosa. Fazem-nos acreditar que existirão pedras no caminho, que não existem distância entre olhares, e otras tantas baboseiras que que não sentiu, não entende.
Eu acordei, e resolvi concordar com um poeta, talvez não por ele ser o melhor, mas por ter sido simplesmente o primeiro que me veio a mente. Nem sei se é poeta de verdade, se sentiu e nem morreu ainda. Mas eu não posso dizer com o que concordei. Não posso dar corda, con-cordar deixa de ser meu. E a palavra, por mais que seja muito parecida com a do concordado, não é dele. É minha. E eu não quero morrer disso.

Enquanto isso...IV

Sim, eu vou ter que voltar lá pra ver quem foi o artista que fez isso!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

# !

E eu que já senti vontade de bater, esperniar, quebrar tudo. Xingar a mãe, o pai, e o cachorro se ele tiver por perto. Já quis dancar a noite toda, sapateei, briguei e dancei. Briguei de novo, mas tava dancado. Hoje eu quero fazer a mesma coisa, xingar. E sem motivo que é pra não ter que ouvir conselho. Só xingar a mãe de um político qualquer.
Eu que nunca me senti assim, quero gritar um palavrão. E libertar algo em mim que tem que ser liberto, assim que eu descobrir.
Sonhos? Desde que comecei a ver que isso é balela deixei de tê-los. Melhor ficar acordada, despertar desse sono eterno, colocar os pés no chão. Mesmo que isso lhe custe a gravidade sacando água de seus olhos por algumas vezes. Eu não sonho mais.
Eu não sonho porque não dá pra controlar (sempre) ! E eu acho que to criando gosto por controlar minha própria vida.
É hora de levar o barco. Levar o barco, em águas calmas e em águas bravas. Meu monomotor.
E se a canoa virar, pois bem, eu viro. Viro e eu grito: SEI NADAR, PORRA!

Um pouco do que vejo da Dinamarca.

É verdade que as pessoas aqui não tomam banho todo dia? Sim. É verdade. Não todas é claro, mas em geral toma-se um banho por dia, dia sim, dia não.

As pessoas são fechadas? Não. Elas só não se preocupam muito em te ter como amigo. Aqui a amizade é geralmente de infância, entre pessoas que estudaram juntas desde crianca, e também cursaram a faculdade juntos. O que não significa que as pessoas lhe destratem. São educados e sorriem pra você na rua normalmente. É possível fazer amigos por aqui, apesar deu não ter feito ainda. (não dinamarqueses)

A gente bebe água da torneira, que dizem ser tão boa quando a água mineral que compramos no Brasil, melhor até. A única reclamacao é o gostinho diferente por causa de um pouco de cloro, mas nada ruim. Não cozinhem com a água quente da torneira para acelerar o processo, pois somente a água gelada é própria para consumo. A água quente não é, possui bactérias e tal. Foi o que disse minha fonta, mas acho que não faz sentido então, já que ambas as águas saem pelo mesmo buraco. rs

Quando você vai comprar água mineral em garrafa você paga pela água e pela garrafa PET. Não me perguntem o que acontecerá caso você leve um copo ou uma garrafinha própria. Mas isso acontece porque pela garrafa pet que você compra você também receberá grana quando levá-la para a reciclagem, que aqui é hábito de todos. É só ir lá na maquininha, colocar a garrafa, apertar o botao.. e PLU, caem as moedinhas e você volta pra casa. Sem garrafas PET ou latinhas de cerveja e com uma graninha no bolso.

Post rápido. ;)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

óbvio, mas bom.

Desde crianca, mesmo tendo sempre sido bem orgulhosa, sempre tive medo de não ter coragem ou tempo para pedir desculpas, pra quem quer que seja, pelo motivo que for.
Hoje aproveitei a internet rápida, assisti a vários curta metragens, e compratilho convosco um deles.
É em "puRtuguêis", de PUrtugal.
Completamente inteligível. :)