sábado, 6 de novembro de 2010

Oco!

Abriu a geladeira. Fechou. Abriu de Novo. Fechou, sem que desse tempo da luz acender. Lembrou que houvera esquecido de fazer seu exercício de relaxamento pela amanhã. Foi como se tivesse a certeza, mesmo esta já sendo certa, que houvera esquecido de si. Esquecera de si. Sentiu raiva por esquecer de si. E se apagou mais rápido que a luz da geladeira há pouco. Atendeu o telefone, esqueceu da raiva, do relaxamente, de si. Conversou, riu. Marcou e desmarcou compromissos. Sentou, pensou no que deveria escrever. Não foi de repente, mas descobriu um cérebro oco. As paredes deossos preenchidas de vazio. O que sobrevivia ali? Que palavras adjetivariam aquilo que não poderia ser nada além de OCO?
E assustou-se, comentendo mais um erro ao tentar vangloriar-se do que é, ou iludir-se de que é algo. Se pôs sobre os demais. Se seu cérebro era oco, e o cérebro do fulano? Seria oco, oco, oco... com ECO? Talvez nem houvesse eco, não haveria obstáculo pra criá-lo. Seria oco e infinito, exponelcialmente oco. E esquecia-se cada vez mais que tudo era ilusão.

Inclusive imaginar um crânio repleto de eco pertencente a outrem.
Inclusive acreditar que pensava enquanto escrevia.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

vidas alheias

Me imaginei sentada, num centro urbano europeu. No centro mesmo. Ao meu redor, comecei a desenhar as calçadas, as listras que lhe desenhavam e davam forma. Imaginei os pés passando, em câmera lenta, pés grandes, pequenos, sem sapatos de inverno. Chinelos. Pernas de fora, bermudas, vestidos floridos, vermelhos, quadriculados. Curtos e Leves. Cabelos curtos, louros, ruivos. Óculos grande. Brincos pequenos. Tintas, muitas cores. Cabelos de muitas cores. Ninguém reparanda no que o outro vestia. Simplesmente andavam. Algumas ao encontro do namorado, outras, ao encontro da namorada. Homens de mãos dadas. Homens e mulheres e crianças. Simplesmente ao encontro, do que certamente mereceriam encontrar.

A patricinha, queixando-se da roupa da maloqueira de preto que passava de mãos dadas com uma loira exuberante. "Lésbicas, ecat". Enquanto enojava-se do casal feminino, não percebeu o frisson do namorado ao ver a mesma cena. Ele disfarçou. Adorava lésbicas.

O rockeiro, de preto, sobretudo, cutuno. Cabeludo, diga-se de passagem, olhava pro pagodeiro na europa que estava lá pra ganhar uns trocos.O rockeiro olhava, indignava-se com o ritmo. "Que Ridículo", pensava. Mas não percebeu a alegria e o que era o sentimento do pagodeiro. Muito menos que este último sorria, em meio a multidão que lhe atirava moedas.


Parei de escrever por duas horas. Porque não me preocupei em citar as roupas ou vontades alheias. Posto agora, porque cliquei sem querer na aba de postagem do blog.

sábado, 2 de outubro de 2010

Planos!


Entre tantos planos:

Preciso iniciar a lista de filmes, a lista de livros. Preciso que minha companhia também o faça!
Preciso, a partir de hoje, ir ao cinema e levar um bloco de anotações. Meu cérebro tenta decorar várias frases, de vários filmes...mas ele não é suficiente. Preciso anotá-las, preciso guardar pra mim.
Preciso cumprir as metas, ouvir mais MPB, mais sambas de amores tristes. Preciso assistir um filme de terror que me faça ter (mais) medo de kimonos ou toalhas pendurados! (Aliás, vocês já perceberam que toalhas penduradas num prego ou similar, na parede, parecem Nossa Srª ou qualquer outra santa? Isso me assusta, é bem sério).
Preciso estudar, estudar, estudar - principalmente pra passar nas provas!
Preciso fotografar. Preciso de uma câmera também.
Preciso viajar de novo, toda hora. Preciso de um emprego também.
Preciso estudar, de novo, pra poder conseguir um emprego.
Preciso parar de esperar, preciso correr, pra não precisar de mais nada...

sábado, 18 de setembro de 2010

LUZ DOS OLHOS


Nando Reis

Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Um dia pra esses olhos sem te ver
É como chão no mar
Liga o rádio à pilha, a TV
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora?

Pois meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros para poder
Melhor te enxergar
Luz dos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A sua boca em minha?

Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a glória
E eu te chamo, eu te peço: Vem!
Diga que você me quer
Porque eu te quero também!

Passo as tardes pensando
Faço as pazes tentando

Te telefonar

Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro fusca lá fora?.

E eu vou guiando
Eu te espero, vem?
Siga onde vão meus pés
Porque eu te sigo também.
E eu te amo!
E eu berro: Vem!
Grita que você me quer
Que eu grito também!
Hei! Hei!?

*(E eu gosto dela
E ela gosta de mim
Eu penso nela
Será que isso não vai ter fim?)

domingo, 12 de setembro de 2010

eu: o teatro e o cinema!

(...)
- Não era capaz de procunciar uma palavra por conta própria
- Eu posso falar por conta própria
- que palavra~?

- BÁ!


improvisar não é fácil como pensei.



- Você viu o Filme A? -
- Não...
-Tudo bem, mas viu o filme B?
- Não...
- Ok, ok, mas então, o filme C...
- Também não vi.


estou indo muito ao cinema ou meus amigos é que há muito não passam por lá?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um sobre dois

Não adianta procurar problemas nos outros.
Tudo é meu e está em mim.
O mundo só existe se eu eu existir.

Eu não preciso de ninguém,
porque me descobri
Descobri minha totalidade.

Meus sentimentos, vazios
Distúrbios, desequilíbrios
Amores e ilusões

E poderia viver assim
Se nessa investigação toda
De tudo ser meu e pra mim

Eu não tivesse descoberto,
bem lá no fundo:

Gosto de dividir.

Ex, Com, Re, Plicando

É alguma coisa que me faz acreditar em mim. Talvez seu olhar faça com que eu acredite em mim. Se não for o olhar, talvez o o meu sorriro, depois de uma piada com as minhas orelhas, que você fez. Ou mesmo quando me toca de leve enquanto estou sonolenta ou espera, com as mãos no telefone, uma ligação minha.

Se não for nada disso, ainda me resta pensar que o que me move, é saber, ou preferir acreditar que é verdade e que eu sei, que você alguma hora do dia vai parar e pensar em mim. Ou lembrar. Porque é alguma coisa que te move. Talvez meu olhar, ou o jeito como você sorri,depois de uma piada sobre sua calvície, que eu fiz.

Eu não sei se é o perfume, ou se é o tênis colorido. Não sei também se é a música que você não gosta, mas que eu insisto em dar play. Ou se é o jeito com o qual você implica com meu vestido florido, porque o decote é demais. E eu? Que detesto essa sua unha mal cortada?! Mas beijo, mesmo assim, porque é alguma coisa. Só pode ser alguma coisa!

Algo que me tira do sério e do mundo, do alheio. Que me faz transbordar de sentimentos, turbilhões. Transbordar em mim. Me vejo, mesmo que ainda através de um vidro embaçado.

Alguma coisa que faz com que eu me sinta bem, que está ao meu redor. Que por vezes eu esqueço, outrora me desespero por pensar tanto!

Esqueço, quando me reinvento, refaço.
Mas lembro, quando invento ou faço, essa tal coisa alguma que me faz sentir assim.

E a explicação é simples:

Qual é a minha referência de vida, de sentido?
Que sou para continuar sendo?
O que busco?
De quem são as unhas mal cortadas que beijo?
São as mesmas divagações.
Sobre alguma coisa...
que eu realmente não sei o que é!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

espelho meu...

me olho no espelho e vejo
esqueci do lápis preto!

da maquiagem
da camuflagem

hoje,
só quero me ver refletida em olhares

sábado, 21 de agosto de 2010

Lord Ganesha!

"As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é; A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele; A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo; A posição de suas pernas(uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo"

centro!

Meu umbigo.
Meu braço.
Meu pé.
Meu corpo.
Meu cérebro.
Minha mão.
Meus cílios.

Aprendendo a me sentir.

Minha vida,
Eu.

domingo, 1 de agosto de 2010

Pensamentos que me dizem...

O amor vulgarizado, a palavra perdida e o sentimento desconhecido.

Amar não é beijar na boca, passear de mão dadas, apresentar aos pais ou ter noites maravilhosas com alguém. De todas essas coisas, todas podem ser obtidas sem amor.

Acesso bastante internet, sites de relacionamentos, blogs, enfim, toda besteirol. Vejo meninas e rapazes trocando de namorado(a) toda semana (o que não acho mal, ou errado, de modo algum). Só acho interessante toda semana amar e querer alguém eternamente. Declarações e declarações, muitas vezes uma mais clichê que a outra. Esquecem-se de viver o sentimento nessa verdadeira ânsia de desejar ter alguém. Parece que as pessoas forçam-se ao amor, que assim não alcançam, e acredito nunca alcançaram. É um meu amor pra cá, meu amor pra lá.
Mas o que vivem juntos? O que valorizam? O que desejam?
Namorados de fotografia - expõem beijos e abraços, poses e mais poses, festas e felicidade infinita. As meninas que se pintam, os namorados de carros novos, os amigos bonitos, bem apessoados. A balada do fim de semana. Por que é tão necessário mostrar-se demasiadamente feliz? Por que não buscam ser felizes ao invés de tentar transparecer isto?

A impressão é de que, as meninas, muitas vezes, querem mostrar-se invejáveis, com seus corpos esbeltos, maquiagem bonita, roupa da moda. Não percebem que a personalidade que têm, que julgam inabalável e super diferente, nada mais é do que a mídia formata, realmente para que pensem assim. Todas iguais.

Os meninos, cada vez mais robustos, malhados e beberrões., parecem cada vez mais irresponsáveis. "Aproveitam" tudo! Na verdade, provam tudo. Sem saber que provar não é aproveitar - pelo menos não como a manada pensa.

Também acho interessante divertir-se com as memas festas, as mesmas cervejas, as mesmas músicas. O porre, o mico, a besteira cometida. É sempre a mesma conversa quando se fala sobre o último fim de semana. Talvez tenha sido uma menina mais bonita, uma mais feia, talvez tenha sido numa chácara ou boate, talvez tenha batido o carro, vomitado, ou não. Mas os atos e as buscas são as mesmas, as consequências nem sempre.

Vivemos mesmo de aparência, alimentada por amores cibernéticos, de amizades para fotografias, do desejo de ser invejável, desejável., provocativo.

Prefere-se mostrar-se vivo ao entender e viver a vida.

Mas pensar nisso é besteira, melhor sentar e pedir uma redonda.


quinta-feira, 29 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

cílios cerrados

a fita roxa
o pedido
um amigo

o cílio
o mito
um beijo

o verde
a sorte
um sentimento

o trevo
a escolha
um caminho

sem sorte
sem jogos
um amor

com amor
acorda-se cedo
ou tarde demais

sexta-feira, 23 de julho de 2010

- Então Charlie Brown

...o que é amor pra você?

- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
...acho que isso é amor

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cinema Alternativo em Porto Velho: Cultura por apenas R$1,00 !


Muitas pessoas reclamam que para ter acesso à cultura é necessário ter bastante dinheiro. Pois venho dizer-lhes:

Portovelhenses, seus problemas acabaram!

Acontece às segundas-feiras às 19h, no Cinema Rio Shopping, exibições de filmes alternativos a preço super acessível: Apenas UM REAL! (que é a taxa de manutenção do cinema)

O Projeto organizado pelo Cine Clube DeLírio (clique) e pelo Cine Clube GEPIAA traz mensalmente temáticas a serem discutidas através do cinema! Este mês, o CineClube DeLírio se propõe a trabalhar com a temática "Sexualidade" Enquando o CineClube GEPIAA exibirá filmes que tratam sobre Afro Religiosidade (e outros). Nesta Segunda-feira (21), o filme exibido foi "Pierre Verger:Mensageiro Entre Dois Mundos". O filme foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Candomblé através do olhar e estudo de Pierre Verger.

Após o filme, telespectadores e professores se reúnem, ali mesmo no Rio Shopping, para debater sobre o filme e seus aspectos relevantes para sociedade e para o meio acadêmico.

Sem fins lucrativos, o objetivo do projeto é criar um espaço em Porto Velho, onde a sociedade e a Universidade possam se integrar e debater. É um espaço para quem gosta e para quem quer aprender de um jeito barato, simples, e alternativo. Afinal, quem não gosta de um bom filme?

Cine Clube DeLírio e Cine Clube GEPIAA convidam você a participar deste Projeto!

Filmes Alternativos, toda segunda-feira, às 19h, no cinema Rio Shopping!
Taxa de manutenção do cinema: UM REAL!


O Cinema Rio Shopping está situado na Av.
Carlos Gomes, em frente ao hotel Vila Rica

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para quê?

Passou perfume, pintou as unhas, esticou os cabelos.
Alongou os cílios, pintou os olhos, livrou-se dos pêlos.

Passou batom, um vestido preto.

Um colar prateado, um brinco prateado.

Um coração pulsante, um amante.

Despiu-se.
E mesmo assim, nada fez sentindo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Porto Velho Shopping!

No banheiro feminino, mais especificamente:



"Jogue apenas o absorvente na lixeira. Obrigado"

das coisas que vivi I

Eu andei pensando nas coisas que fiz, nas viagens, nas coisas que não compartilhei e cheguei a conclusão de que muita coisa eu esqueci. Talvez lembre quando for contar aos filhos.

Eu fui pra Europa e isso me rendeu poucos posts aqui. Qualquer um teria feito um blog só pra falar da viagem. Não foi meu caso.

Sonhei que estava por lá (sonhei mais ou menos). E lembrei de uma situação pela qual passei:

Estava eu, sozinha naquele mundo frio de Deus, desesperada por companhia, na cidade de Randers, que fica há alguns km de Arhus, meia hora de trem. Um super e chicoso trem. ( Ê CAMPUS UNIR!) Sim, o fato é que eu comecei a conhecer algumas pessoas pela internet, dentre essas, conheci o Harold, o Halli. Ele é da Groelândia. (Quem nasce na Groelândia é?!). Já conhecia o Brasil, ou melhor, o Rio de Janeiro, onde inclusive houvera sido assaltado. Ou quase.Quando levaram a camera digital dele ele pensou "Putz, todas as minhas fotos da viagem estão ali" Correu atrás do ladrão que não estava armadao e"gentilmente" devolveu a camera. Eu hein?! Sim, mas o caso não é esse. Eu não falo dinamarquês. Não conhecia ninguém além da minha família - tias e primas. Me piquei! Peguei um trem de Randers e fui parar em Arhus! A segunda maior cidade da Dinamarca, onde fui recebida, com atraso, por Halli, que ficou meia hora dizendo que não deveria se atrasar (coisa de não brasileiros). Fomos até a casa dos pais deles, pegar roupa de cama pra eu ficar no AP do Halli. Um APertamento memso. Um cômodo, um banheiro. Típico universitário! Ele fazia mestrado em administração, pelo que entendi. Entrei no AP, louça pra todo lado! Quando o Halli vira pra mim e pergunta:

- Você é um pouco doida, não é? Não conhece ninguém aqui, me conheceu pela net e teve coragem de vir parar no meu AP sozinha! Eu poderia ser um psicopata sabia?

E eu respondi:

- Então você também é doido, de me receber aqui sozinha, num lugar que ninguém me conhece! Eu também poderia ser uma psicopata, sabia?.

E agora eu penso: SE ELE FOSSE UM PSICOPATA EU TAVAFERRADA MESMO!



Eu e Halli, pelas ruas de Aarhus


Fomos ao Den Gamle By (Old City), conheci a noite em Arhus, onde as pessoas com uma temperatura média de -10 graus vão de bicicleta aos bares e pubs, vestidos com seus sobretudos. Muitos bêbados e loucos. Muita gente linda, homens e mulheres. E muito, muita bebida! Foi divertido. E registrado.

Halli e eu na Old City. Tendo estado na noite anterior nos pubs da vida:


foi um fim de semana, pelo qual passei.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Internet Grátis e Sem Fio em Porto Velho!

Como acessar?

A rede foi projetada para atender ao cidadão com velocidades de 128Kbps, será feito um controle de acesso de alguns serviços e sites para que as velocidades e os acessos possam ser garantidos sem que algum usuário possa comprometer as velocidades disponíveis para todos.

Aqui o acesso é totalmente gratuito e a conexão é muito simples de ser feita, a seguir apresentamos um tutorial completo de como você deve proceder para acessar nossa rede.

De posse de sua senha de acesso e em locais onde a internet foi disponibilizada para atender, o acesso pode feito diretamente de um notebook, laptop ou celular que possua acesso wifi, nestes locais basta identificar a rede com o nome CIDADE DIGITAL PSB e clicar em conectar. O acesso é aberto, digite sua senha de acesso e a navegação na internet acontece de imediato.

Informações técnicas, entrar em contato pelo e-mail cidadedigital@superabrasil.com.br

PRIMEIRO PASSO:

A primeira coisa a ser verificada, é se seu computador esta em uma área onde a cobertura de sinal já esta presente, verifique neste site em "Área de Cobertura" se sua localidade já possui um hotspot (equipamento de distribuição de sinal wifi). Se já existir você deve adquirir no mercado um equipamento apropriado para acesso a redes

wifi, geralmente estes equipamentos são constituídos de uma antena e um rádio (AP) ou apenas um cabo e uma placa de rede que se conecta na entrada USB do computador.

SEGUNDO PASSO:

Estando seu computador já conectado, você deve entrar em seu navegador (Windows Explorer, FireFox, Chrome, Safari etc) onde ira aparecer a seguinte tela:

Se você já se cadastrou, basta fornecer o login e a senha e seu computador já estará acessando a internet.
Caso não possua sua senha você deverá se dirigir até a sede do Programa Supera Brasil, preencher seu cadastro e retirar sua senha.

(R. Jaci Paraná, 3586 – Esq. c/ Manoel Laurentino. Bairro Nova Porto Velho. Fone 3217-9393).


Área de Cobertura do Projeto Cidade Digital: Nova Porto Velho 01 e 02, Tancredo Neves, Eldorado, Centro 01 e 02, Ulisses Guimarães, São Cristóvão, Olaria


Fonte: http://www.superabrasil.com.br/cidade

domingo, 16 de maio de 2010

Clichê!

Seus passos eram só passos comuns, de quem caminhava mais uma vez para pegar um livro qualquer, de uma disciplina qualquer, um livro que lhe disseram ser da matéria da aula que faltara. Nada esperava, então. Nem lê-lo.Subiu as escadas da biblioteca, olhando sempre para o chão, e para frente, alternando os olhares, pra não esbarrar em ninguém, nem pisar em chicletes. Buscou na prateleira o tal livro de física pós moderna, que logo julgou: não entenderei nada, mas tudo bem.

E seguiu o corredor, virou a esquerda, procurando algo que certamente entenderia. Leu vários títulos que carregavam o amor. Amor daqui e dali. Saberiam todos aqueles autores, teriam mesmo vivido grandes amores ou sido capazes de sentir isso de um modo tão esplêndido que os tornassem capacitados a publicizar tal sentimento e derramar lágrimas alheias, sem culpa alguma. Não queria chorar, apesar de estar curiosa pra saber que raio de sentimento era esse de que só se ouvia falar. E muito ouvia falarem ao seu redor, mas eram mentirosos!

Ciumentos, invejosos, desleais. Falavam da boca pra fora. Seria por que não tinham chegado perto das prateleiras carregadas de amor? Não sabia. Mas não acreditava que era assim que se amava. Ainda com o livro de física pós moderna, o segurando entre o braço e a lateral das costas, enquanto mexia nos amores de outrem, sentiu um perfume diferente, um passo firme mas que caminhava lentamente, em busca de amores também, supunha.

Não carregava nenhum outro livro, parecia ter ido ali em busca somente do amor! Ele sentou ali mesmo, no chão. Ela, com seu livro de física pós moderna, esperou pra ver o que ele faria, e continuou, disfarçadamento, observando os amores na prateleira mais acima. Até que, como num qualquer clássico ou clichê de um filme de romance, seu livro de física pór moderna caiu, assustando o garoto que tinha ido em busca de amor.

Ela abaixou, ele se esticou. Pegaram o livro. Ele viu uma moça morena, dos olhos castanhos e de nariz fino, os cabelos lisos lhe escondiam metade da tênue face, parecia envergonhada, e não tinha cara de que estudasse física pós moderna, certamente o livro era pro irmão. Enquanto ele via um garoto de pele clara, de cabelos lisos e bagunçados, parecia que não via pente há alguns dias.Tinha olhos verdes, ou quase verdes, sobrancelha grossa, um rosto quadrado e segurava na outra mão um livro de um tal de Gabriel García Márquez, do qual ela nunca ouvira falar, mas sabia que tinha amor no título da obra.

Queria ver mais, mas o espaço de tempo entre abaixar, olhar, pegar o livro e se erguer não fora suficiente. Mas ele havia sorrido, segurado o livro pra ela. Era educado, ao menos. E mais tarde, assim como ele descobriu que o livro de física pós moderna era da disciplina cuja aula ela faltara, ela também descobriu García Marquez, e outros autores. E principalmente sobre o que havia demais em tantas prateleiras...

sábado, 15 de maio de 2010

Do Amor e Outros Demônios



E daí que eu tenho que aprontar um artigo até segunda-feira?
Gabriel García Marquez é mais interessante...
(dizem!)

'Despedida'

Composição: Marcelo Camelo

Eu não sou daqui também marinheiro
Mas eu venho de longe
E ainda do lado de trás da terra além da missão comprida
Vim só dar despedida

Filho de sol poente
Quando teima em passear
desce de sal nos olhos doente da falta de voltar

Filho de sol poente
Quando teima em passear
desce de sal nos olhos doente da falta que sente do mar
Vim só dar despedida

Senhor, !

Ei Deus, eu sei que a Eva desobedeceu, mas retira a cólica da listagem de dores que as mulheres passaram a sentir por causa disso!

ohgod!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Não tomarás teu nome em vão!

Olha, eu gosto de Chico Buarque (superei o papo de que ele tenha batido em mulher), mas o amor está é na nossa cabeça! Mania nossa de amor.
Quem disse que Chico 'só' fala de amor?
Não sei quem foi, mas mentiu.

Roda-Viva?
É política, pura política!
Quem diria.

E o amor? Cadê?

Está dentro de nós.
E a roda só tá viva porque o sangue tá circulando.

Mania de amor essa nossa!



terça-feira, 27 de abril de 2010

Sei lá!

Que saibam pelo menos para onde pretendem ir.
E Quem não souber que vá pra lá.

Que saibam pelo menos admitir que não sabem,
Ou é será que só lá [é que sempre souberam?

Façam como saibam, mas façam aqui,
Pois como fazem lá não me serve!

É na nota musical?
Lá eu sei que não e tenho dó.
E já que sabem que não é na nota,
Parem de ao sabê-[la] citá-[la]!
Tornem tal lugar, algum. [lugar]
Não tornam aqui qualquer.

Se não sabem aqui, no fim das contas
Lá mesmo é que não saberão!
Se cá já não se conhece, imagine lá!
Onde nunca fui.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pra ver!

Você não é o seu salário, nem seu cabelo bonito. Não é sua unha vermelha, nem seu carro importado. Não é nem o que faz. É o que é, e pronto (nem tanto). E o que é, quem sabe? Eu não sou meus mais de 55kg, nem meu cabelo curto, ou meu cabelo comprido. Não sou meu vestido vermelho nem meu short jeans. Sou minha palavra (nem tanto). Porque eu já menti (nem tanto). Eu não sou meu diário, nem sou o que vivi. Nem sei dizer o que sou, quanto mais permitir que alguém o diga. Eu não sou minha beleza (nem tanto). Eu não sou minha inteligência (pouca). Eu não sou o que se vê, mas também não posso ser aquilo que não se vê. (nem sempre). O que sou?
Ou serei, ou já fui. No momento, não sou nada.
Tenho sido, no famoso gerúndio, estaremos sendo...

Estarei sendo pois o que não sei.
Mudando, mudando, mudando.
E mudando de novo.

Hei de mudar pra sempre. E talvez o que fui, não seja nunca mais. Ou permaneça sendo sempre a mesma (não acredito). Mas o que foi, já foi. E o que vier, virá. E quem sou eu mesmo pra evitar? Sequer dona de mim! Influenciada, capitalista, afundada num sono. Entre outras coisas para quais somos cegos. Alguns cegos de amor.

"Por que você me trata mal, se eu te trato bem?
Por que você me faz o mal, se eu só te faço bem?"


E se eu morrer amanhã, já pensou?

"O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente"

[coff coff]

O homem que mente pra quem? Pra si? Doença.
O homem em busca de quê?
Pra quê?
Realmente, as vezes viver não faz sentido.

E o que foi sentido não faz viver.
[?]

"As transformações ocorridas numa vida, mesmo que muitas vezes catastróficas, avassaladoras, despertam nos que têm condições psíquicas um reestruturar da vida, possibilidades de criar novas estratégias,- e que é chamado por Freud de Pulsão de Vida"


segunda-feira, 19 de abril de 2010

E por quê?

- Por que não me ama!?!
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?
- Porque não me ama!!! Por que não me ama?!?

- EU TE AMO! EU TE AMO!

e isso é um plágio.
e eu chorei do plágio.
Meu? Ou de Mim ?

Final infalível.

RODA VIVA

Chico Buarque

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...(4x)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quanto é preciso viver?

Um dia desses, alguém muito querido ficou doente e me dispus a cuidar, olhar, verificar a febre durante a noite, abraçar e fazer o que eu podia. Subitamente, pensei em quantas vezes meu pai fizera isso enquanto tive pneumonia ou mesmo um resfriado qualquer, e faz até hoje, se precisar. Quantas foram noites em claro, a preocupação e aquele sentimento de vulnerabilidade, de querer fazer, mas não poder, mas mesmo assim estar ali, tentando? Agradeci, ali, por ter os pais que tenho.
Um dia desses, enquanto andava, repousei minha mão sobre a coxa e a senti tremer a cada passo. Pensei "Tenho pernas, tenho um corpo perfeito", e achei até bobagem, no primeiro segundo ter pensado isso, mas quantas pessoas gostariam de um corpo, uma perna pra sentir tremer? E aí parei, e senti que respirava. Tropecei, e já pensou...como seria a vida se eu não tivesse pés? Sujos, calejados, num andar desajeitado, mas sem eles, nem imagino como seria! Mas deve ser difícil. Olhei ao redor, grama verde, árvores. Meus olhos, que com um grauzinho pouco ali, outro aqui, ainda enxergam perfeitamente...vamos ver ou deixar de ver com a idade, mas são os meus olhos, abertos, através deles é que posso verificar o caminho que meus pés devem seguir. Agradeci, por poder respirar, caminhar, enxergar. Agradeci pelo meu corpo. Um corpo, que como já me disseram, é responsável por 90% da nossa vida. Um corpo que se movimenta perfeitamente, graças a Deus. Agradeci por isso.
E fui pensando, ainda, na física, na lâmpada, na luz, no avião, na mulher da limpeza, na fabricação do meu pregador de cabelo, nos amigos distantes, que também vivem, respiram, andam, enxergam... Em tudo que há, ou pelo menos em tudo que posso usufruir. E não há nada a reclamar.
Eu só queria saber, quanto, e como, alguém precisa viver pra perceber os movimentos do corpo, a grama verdinha, as pessoas, as outras vidas?
Quantos o fazem?

E quantos reclamam e querem morrer ou matar por não poderem ir a um carnaval... (?)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Amor que é amor dura a vida inteira...

Amor, que é amor, dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor. O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado, eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto". O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração os quais sozinhos jamais poderíamos enxergar. O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!" Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos, socorreu-me em minha cegueira. Eu possuía e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha. Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos. Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las. Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios. Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois... Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo nem tampouco fora do cultivo. Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras... Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira. A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas... Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá de saber que com ela vão inúmeros espinhos. Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.

Pe. Fábio de Melo

argh!

shit!

tem um monte de pré-adolescentes no AP oo lado fazendo farra e falando alto!

Saudade de acordar em lugar silencioso e com passarinhos cantando ao amanhecer...

engraçado!

O programa IN FOCO, de Porto Velho, faz propagandas e sobre eventos da "socialite" local. No programa exibido no dia 14/04, o "Churras dos BiXos" foi um dos eventos publicizados. O engraçado foi ouvir:

- CHURRAS, tem churras no nome... então quer dizer que há um churrasco rolando aí pra galera?
- Errhh... Então, é um evento para universitarios, a galera se divertindo, arrecadando dinheiro pra formatura, com várias bandas locais... Então, a princípio a festa era de integração entre calouros e veteranos.. que acabou virando festa, e hoje a gente só se diverte com muitas bandas, legais... e toma aquela GELADA.


Nada contra quem tome ou quanto toma de GELADAS, mas eu queria ver a cara das meninas que apareceram nas filmagens, legalmente loiras e ligeiramente bêbadas.

e outras coisas... outras coisas! rs

quarta-feira, 14 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

vamos esclarecer uma coisa...

Vem cá, quando alguém está a lhe encher o saco, para não falar palavrões ou você fala

- Vai ver se eu estou na esquina!
ou ainda

- VAI TOMAR BANHO.

Logo, conclui-se que TOMAR BANHO não é uma coisa boa, afinal, você manda alguém que lhe aperreia fazê-lo. Que dedução, não?

Tomar banho não é uma coisa legal, fim.

[HAHA]

domingo, 11 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Refletindo.

O céu sou eu!
E o céu é meu!
E o dou, e me dou,
pra quem merecer!

Como céu, como sua
Como o suor, como chuva.
Com meus olhos
Sírius brilha.

Se duvido de ser céu
Sou nada.
E descubro então que o céu é espelho.
Vejo meus olhos,
minhas cores,
minhas tempestades.
Tudo é céu.
Meu e eu.

Sou reflexo do céu.
Ou o céu me reflete!
Mas se me reflete mesmo...
São meus olhos tão belos ?
(E)quanto as estrelas?

também!

Incidente ou acidente, tenho vivido.
Muito bem, obrigada.
Observando muito mais o que querem as pessoas, mesmo que de longe. Vendo as meninas em busca do príncipe encantado, do amor perfeito, do beijo, da cor. Mais do que as pessoas que vejo, vejo olhos que são e dizem o dobro. Olhos verdes, azuis, amarelos e com girassóis, castanhos e acastanhados. Alguns olhos castanhos firmes, tanto, que me prendem. Os castanhos, tão comuns, tão profundos, envoltos a cílios sem iguais.
Olhar nos olhos, buscar se encontrar em outros olhos e se ver. Estou lá, em algum lugar...
E andando!
Com pés e unhas sujos de barro
(também)

sábado, 3 de abril de 2010

diz a minha mãe...

Eu não gosto da cara de sofredora da Marina.
Ela acha que SÓ ela saiu do AC, do seringal, sofreu, mas conseguiu estudar?
Eu não voto nela.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

sempre em frente

meus pés estão um pouco cansados
calejados, desse caminho de pedras

meus pés continuam cansados
talvez por eu continuar o caminho

calejados, feridos.

será que vale mais um pé bonito que desiste de caminhar?
meu pé, calejado.
A caminho
De onde?

quarta-feira, 17 de março de 2010

felicidade, sim.

hoje a felicidade está definida
Definida: morena, distante e cercada de mar
Definida sim, limitada não.

Antes e depois de tudo
A felicidade
Está dentro de mim.

segunda-feira, 15 de março de 2010

cor de flor.

se sou cor feita de aço
se sou pó que não dilui
se sou forte como ferro
por que te atreves a me afrontar?

nao desista de ganhar
nao pare de beber
nao jogue
mas não ache que me vencerá

sou pura punho
reflexo da força
mesmo que desabroche
como uma flor amarela.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Enquanto isso...

Em Copenhagen nã tenho todo tempo do mundo pra postar. Tempo até tenho, mas a hora custa 25 kr, o equivalente a 6 reais...
Vou esperar chegar no Brasil ;)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Talento Dinamarquês

Eu resisti em não postar isso aqui, mas acho que o garoto merece! rs Martin é um dinamarquês que participou de um programa de talentos musicais, o Ex Factor , mesmo modelo do programa Ídolos no Brasil.
Vale a pena ouvir.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Valentine's Day

no Brasil, dia dos namorados é só em junho, mas por aqui a data já chegou. Repasso pois uma bela poesia em prosa, de Artur Távola, a qual fui apresentada hoje, num e-mail esperado, de alguém quem me espera...



Aprenda a fazer seu amor bonito - Artur da Távola

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amarbonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos,descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação edádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso:bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender;necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que
atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.


Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, "aquela conversa importante que precisamos ter", arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade;não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração;contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas asmanhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

ou é amor ou é carnaval.

Me acostumei a não tê-los. Sempre foi uma opcao: ou amor, ou carnaval. E a eterna escolha pelo amor me faz sentir agora como é não usar máscaras nunca, mas também sinto falta por não ter vivido a experiência. Nada de carnaval, axé, Salgueiro e nem Gaviões. O Carnaval morreu, há alguns anos. Foi o amor que matou. Então aprendi a viver assim, sem carnavais. No máximo amava uma fantasia assistida pelo canal de TV famoso, onde desfilava gente famosa. Assistir sozinha ainda. Meu amor não gostava de carnaval. Nada de micareta, nem chiclete, nem banana. Nem Mangueira. Nem banana e nem mangueira no carnaval. Acho que sempre estive longe de amores, mesmo no carnaval. Hoje é que parei pra pensar: Eu nunca usei máscaras!
E acho que já me acostumei a ver roupas customizadas, mas não guardar alguma no armário, nem moldá-las como minhas amigas faziam, alcas e regatas e tops, preparando-se para seus amores de carnaval. Nem máscara, nem top, nem amores.
Onde passei meus carnavais?
Acho que até me acostumei. Quando me perguntam sobre o carnaval que passou, eu finjo que não sei, não vivi, não gosto. Carnaval acabou, o motivo de seu impedimento também.
Eu continuo gostando de axé, marchinhas, mas por favor, não me perguntem sobre meus amores de carnavais. Respeitem a relacao distante entre amores e carnavais.Perdi a fase, e perder algo é provavelmente o primeiro passo pra se debanar no luto! Perdi. Passou. E para quem também optou pela não relacao amor/carnaval, mas hoje não precisa mais dar satisfacao, é necessário escapar da pergunta, do tema, enfim: FUJA! E saiba: Mesmo quando a relação não foi tão relação, respeitar o luto é obrigação. Vista-se de preto e, caso perguntem, diga que está numa fase rock. Esqueceu o axé, e os amores que até hoje te impedem de querer o carnaval.
Não vivi amor de carnaval! Eu vivi amor trash, grunge, hard and rock, amor heavy!
Só vivi Amor de Metal.

No mais.

"Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?"

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Não faz sentido.

Curar dor de amor com outro amor não é bobagem? Ou o ser humano, amante, gosta de sofrer ?
Porque não faz sentido. Aliás, desde o comeco não faz sentido: amor não dói!
Mas se dizem que dói, apesar de achar que o que dói é saudade, não é besteira ir atrás de outro amor ?

Buscar outro amor ? Isso ninguém busca. A gente encontra. Assim, vem de repente, não se de onde, nem porquê. E quando a gente percebe, já tá sofrendo. De saudade, não de amor.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eu? Imagina!

Se tu queres
Imagina eu!

Se tu sofres
imagina eu!

Se te esforcas
imagina eu!

Se tu corres
Imagina eu!

Se tu finges
Imagine eu!

Se tu choras
Imagina eu.

Imagina eu
Se tu dormes

Imagine eu
Se te entorpece

Imagine eu
Se tu fumas!

Imagine eu
Se te escondes!

E se te preparas
Imagina eu!

E se te desarmas
Imagina eu!

E se tu te entregas
Imagina eu

E se ainda vive
Imagina eu.

Imagina, eu, com aquela blusa vermelha, o cabelo nos ombros, o sorriso estampado. O sorvete de menta, ou de ameixa. Passadas ritmadas. Cancoes mal interpretadas, mas cantadas. A voz, o passo, o brilho dos olhos. As mãos nem tão delicadas.

Imagina eu na tua palavra, na tua boca. Da vermelha blusa, nosso vermelho vinho. Imagina rosa, o buquet, a lágrima. A noite, as estrelas, ou simplesmente as nuvens. Imagina pelo luar a face iluminada.

Imagina a palavra, os versos, o tempo.

Imagina eu!
Não Sempre

Só enquanto respiras.

Sobre mim.

Eu sou uma sonhadora, no sentido literal. Literal, mesmo. Difícil passar uma noite e não acordar com muitas lembrancas de sonhos. Sonho demais, praticamente todas as noites. Então fui aconselhada a escrever meus (mirabolantes) sonhos. Afinal existe uma pá de simbolismo escondido nos sonhos, explicados pelo misticismo ou pela ciência, psicanálise.
Fato é que depois de receber recomendacoes para escrever meus sonhos, nunca os consegui fazer, pro preguica mesmo. Então resolvi criar um blog com o intuito de me obrigar a atualizá-lo, e, claro, explanar os sonhos.
Bom, às vezes os sonhos são engracados. Vai quer um metido a entender de interpretacao de sonhos nao me encontra e me fala do que se trata ) (haha) (eu rio, mas é sério!).

Eis o link : CAMA DE HIPNOS

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

se penso demais.

O problema é pensar demais e transformar o ponto preto em nuvem cinza e carregada.
Tenho medo de chuva, já que geralmente nao estou voltando pra casa.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Priscila, do latim: do passado

Regressei da floresta encatada
Ao pomar de jabuticabas verdes
Encontrei o buraco que faltava
E o vazio que justapuserdes às vezes

Aplumei-me de tanto achar leve
Empurrei-me do precipício o mais breve
Criei asas, bati. Voei.
E no mesmo compasso que fui:
Voltei.

Ao ponto.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Despertar

Acordei ainda noite pensando que era de manhã e antes que abrisse os olhos fui atacada por aquilo, que não sei o que é. Foi como um insight, de onde as ideias surgem, eureca é dita, mesmo quando as coisas parecem ser óbvias demais. Foi sobre poesia. E sobre poetas, coisa que não almejo ser. Senti como se sentiram todos eles nas suas mais atormentas agonias. Tive o prazer de experimentar a dor poética. Não abri os olhos, pra ver se permanecia. Quando não achei suficiente e resolvi colocar uma música, um pouco pior e mais dolorosa, como se quem a tivesse escrito temesse tanto a dor e a solidão, quando o amor, quanto a morte. Hoje eu senti o que os poetas, aqueles de verdade que nos fazem chorar com todo aquele lero lero, sentiram e sublimaram. Sublimaram tanto que não morreram disso, morreram de tuberculose. Porque todos eles suportaram. Sequer enlouqueceram.
Sobreviveram esquecendo, escrevendo, mentindo. Inventando. É por isso que nunca os achei normais mesmo. Quem poderia escrever tão magnificamente sobre sentimentos sem tê-los experimentado em dor e prazer alguma dia ? Sentiria. Existem poetas ao lado do avesso, eu sei. Mas esses talvez não sejam os mesmos poetas que tiveram a sensacao que eu achei que tive hoje, a de poeta de verdade. Fico losonjeada de tê-la recebido assim, nem tão inesperada. Mas lisonjeada de poder morrer sabendo. Experimentar não faz mal. Mas o vício disso é que deve ser causador do envelhecimento precoce, e do seu fim precoce também. Melhor sublimar e morrer de tuberculose, creio que pensavam. E faziam. E sofriam, e escreviam, e nos faziam, e fazem, acreditar ainda como tudo são flores apesar dos espinhos da rosa. Fazem-nos acreditar que existirão pedras no caminho, que não existem distância entre olhares, e otras tantas baboseiras que que não sentiu, não entende.
Eu acordei, e resolvi concordar com um poeta, talvez não por ele ser o melhor, mas por ter sido simplesmente o primeiro que me veio a mente. Nem sei se é poeta de verdade, se sentiu e nem morreu ainda. Mas eu não posso dizer com o que concordei. Não posso dar corda, con-cordar deixa de ser meu. E a palavra, por mais que seja muito parecida com a do concordado, não é dele. É minha. E eu não quero morrer disso.

Enquanto isso...IV

Sim, eu vou ter que voltar lá pra ver quem foi o artista que fez isso!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

# !

E eu que já senti vontade de bater, esperniar, quebrar tudo. Xingar a mãe, o pai, e o cachorro se ele tiver por perto. Já quis dancar a noite toda, sapateei, briguei e dancei. Briguei de novo, mas tava dancado. Hoje eu quero fazer a mesma coisa, xingar. E sem motivo que é pra não ter que ouvir conselho. Só xingar a mãe de um político qualquer.
Eu que nunca me senti assim, quero gritar um palavrão. E libertar algo em mim que tem que ser liberto, assim que eu descobrir.
Sonhos? Desde que comecei a ver que isso é balela deixei de tê-los. Melhor ficar acordada, despertar desse sono eterno, colocar os pés no chão. Mesmo que isso lhe custe a gravidade sacando água de seus olhos por algumas vezes. Eu não sonho mais.
Eu não sonho porque não dá pra controlar (sempre) ! E eu acho que to criando gosto por controlar minha própria vida.
É hora de levar o barco. Levar o barco, em águas calmas e em águas bravas. Meu monomotor.
E se a canoa virar, pois bem, eu viro. Viro e eu grito: SEI NADAR, PORRA!

Um pouco do que vejo da Dinamarca.

É verdade que as pessoas aqui não tomam banho todo dia? Sim. É verdade. Não todas é claro, mas em geral toma-se um banho por dia, dia sim, dia não.

As pessoas são fechadas? Não. Elas só não se preocupam muito em te ter como amigo. Aqui a amizade é geralmente de infância, entre pessoas que estudaram juntas desde crianca, e também cursaram a faculdade juntos. O que não significa que as pessoas lhe destratem. São educados e sorriem pra você na rua normalmente. É possível fazer amigos por aqui, apesar deu não ter feito ainda. (não dinamarqueses)

A gente bebe água da torneira, que dizem ser tão boa quando a água mineral que compramos no Brasil, melhor até. A única reclamacao é o gostinho diferente por causa de um pouco de cloro, mas nada ruim. Não cozinhem com a água quente da torneira para acelerar o processo, pois somente a água gelada é própria para consumo. A água quente não é, possui bactérias e tal. Foi o que disse minha fonta, mas acho que não faz sentido então, já que ambas as águas saem pelo mesmo buraco. rs

Quando você vai comprar água mineral em garrafa você paga pela água e pela garrafa PET. Não me perguntem o que acontecerá caso você leve um copo ou uma garrafinha própria. Mas isso acontece porque pela garrafa pet que você compra você também receberá grana quando levá-la para a reciclagem, que aqui é hábito de todos. É só ir lá na maquininha, colocar a garrafa, apertar o botao.. e PLU, caem as moedinhas e você volta pra casa. Sem garrafas PET ou latinhas de cerveja e com uma graninha no bolso.

Post rápido. ;)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

óbvio, mas bom.

Desde crianca, mesmo tendo sempre sido bem orgulhosa, sempre tive medo de não ter coragem ou tempo para pedir desculpas, pra quem quer que seja, pelo motivo que for.
Hoje aproveitei a internet rápida, assisti a vários curta metragens, e compratilho convosco um deles.
É em "puRtuguêis", de PUrtugal.
Completamente inteligível. :)


domingo, 31 de janeiro de 2010

Abra o portão pro destino.

Eu vou te mostrar.
Deixe livre o caminho, deixe o tempo passar.
Esteja pronto pra tudo, permita-se sofrer.
Mas o futuro é longo, o destino é incerto.
As pessoas serão outras,
mas o que é do homem
o bicho não come.

Abra o portão, curta o verão.
Mas não esqueca as Primaveras.
Nem os outonos,
nem os tristes invernos.
Pois marcam o tempo, e o tempo é sábio.

Abrir o portão é se permitir.
Conhecer as fronteiras.
"As meninas de todas as fronteiras"
É ser livre, enquanto o destino não chega.

Quando o destino chegar, tudo vai mudar.
E vai ser sempre uma rasteira.
E alguém vai sempre cair
No chão duro,
ou num colchão macio.
Sozinho, ou
A dois.
Quem vai saber ?

O destino nós fazemos. Todos os dias.
E todos os dias, cada um de nós
Pode optar por reconstruir.
Ou por inventar...

A decisão será tomada sempre através de uma rasteira.
Uma, duas, três. Quantas forem necessárias.
Mais que necessárias,
inesperadas.

Abre o portão pra mim?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Sunday Smile

Curtíssima metragem.
Compartilho convosco.
Da série: chorando à toa.




A música é intitulada A Sunday Smile, do grupo Beirut.

A luz, os vultos.


Foto: Priscila Costa

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Depois de terem matado Chico, eu preciso matar Marisa.




Como e porquê mataram Chico Buarque?

Veja Aqui!

Era uma vez...

Tem sobrevivido pacientemente a esse dilaceramento do peito e ao desconhecimento da figura refletida no espelho. Que já não se pergunta mais sobre ser a mais bela. Não é. Já não se preocupa mais em ser única. Não é. Só se preocupa com o que importa: querem comer seu coracao!
Isso sim, seria tragédia. Uma morte lenta, arrancá-lo com a faca, despedecar, cavar-lhe até o mais profundo sentimento. Arrancar-lhe, sem dó.

Olha as vísceras, o sangue, e ainda sim deseja comê-lo. Sem saber o amargo sabor do orgão responsável pelas mortes mais galopantes e inesperadas.
Destrói, mata.

Ou, engana a si próprio com o coracão de um animal da floresta.
O coracao do reflexo do espelho, daquela que é a resposta, deixa simplesmente partir, sendo levado no corpo que lhe pertence, livre como deveria ser. Mas com um medo. Sabe que a imagem que pergunta quer o coracao da que reflete. Provavelmente, se não comer o coracao morrerá pro trair a si mesmo.
Contraditório em certos casos.
Comer o coracao daquele reflexo seria o mesmo que quebrar o espelho e deixar de ver.
O que seria também o melhor, mas o equivalente em matéria de contradicao.

Deixe o coracao partir, intacto.
Se matar agora, o reflexo não existirá para que o príncipe o desperte de um sono profundo.
Sem sonhos.
Só sono.

É preciso acordar.
Mas o sono deve ter sido suficiente para que se acorde disposto.