domingo, 31 de janeiro de 2010

Abra o portão pro destino.

Eu vou te mostrar.
Deixe livre o caminho, deixe o tempo passar.
Esteja pronto pra tudo, permita-se sofrer.
Mas o futuro é longo, o destino é incerto.
As pessoas serão outras,
mas o que é do homem
o bicho não come.

Abra o portão, curta o verão.
Mas não esqueca as Primaveras.
Nem os outonos,
nem os tristes invernos.
Pois marcam o tempo, e o tempo é sábio.

Abrir o portão é se permitir.
Conhecer as fronteiras.
"As meninas de todas as fronteiras"
É ser livre, enquanto o destino não chega.

Quando o destino chegar, tudo vai mudar.
E vai ser sempre uma rasteira.
E alguém vai sempre cair
No chão duro,
ou num colchão macio.
Sozinho, ou
A dois.
Quem vai saber ?

O destino nós fazemos. Todos os dias.
E todos os dias, cada um de nós
Pode optar por reconstruir.
Ou por inventar...

A decisão será tomada sempre através de uma rasteira.
Uma, duas, três. Quantas forem necessárias.
Mais que necessárias,
inesperadas.