Desistiu de ir, porque chovia.
Mas queria mesmo destrocar todos os pensamentos daquele que um dia dissera amá-la, mas depois de tanta lágrima, choros e convulsões, deseja que agora ela lhe olhe e sinta raiva, inveja, saudade.
Não é isso, assim é errado.
Não se deve olhar pros olhos passados e desejar vê-los invejosos, cheios de remorsos e demais sentimentos e vingancas. A não ser que não tenha sido foi amor. Não foi o amor. Não, foi amor.
Então? Pra quer sorrir ou fingir maliciamente carregar nos olhos a felicidade, desejando despertar lembrancas em quem já disse que nunca esquecerá? A lembranca, de um passado. Já passou. Não morreu, nem se apagou. É lembranca. Boa. Mas lembranca.a
Ela queria que entendesse. Mesmo não conseguindo entender a si própria, por muitas vezes.
Sabia que não. Sabia que tinha sido amor. A felicidade de olhar agora, nos olhos, seja lá de quem for, será felicidade, do mesmo jeito. Sentimento puro e lindo como sempre vira e sentira tal.
A felicidade está nos olhos de quem vê.
Não procure amargar os olhos da menina.
Se são mesmo as janelas da alma, não as feche, não passe cadiado.
E limpe, vez ou outra suas vidracas.
Para que cada vez que olhares nos olhos, expurguem de ambos os olhares qualquer lembranca amarga, doente, vingativa.
Assim, ver assim é errado.
Saiba olhar.
Procure os olhares mudos, curiosos e despertos. As janelas, ao amanhecer, se limpas e sem cortinas, são as que melhor indicam a hora de levantar. Ou mesmo nos deixam perceber quando a tempestade estar por vir. As janelas mostram o tempo enquanto ele passa.
Cuide bem das janelas.
Não! Em hipótese algum atire em sua direcao qualquer pedra.
Fere.
As janelas sentem dor.
É por isso que vemos a chuva através delas.
Tão belas, sem culpa. Mostram tudo que desejamos ver, em seus limitados quatro lados.
Ou três, ou mais.
São variados tipos de janela. Coloridos, com cortinas, sem cortinhas, embacados, sujas e limpas. Vidros fumês e a prova de bala.
Alguém já ficou num lugar sem janelas ?
Não é ruim?
Então, pensem bem ao desejar quebrar as vidracas da janela de alguém.
Mas queria mesmo destrocar todos os pensamentos daquele que um dia dissera amá-la, mas depois de tanta lágrima, choros e convulsões, deseja que agora ela lhe olhe e sinta raiva, inveja, saudade.
Não é isso, assim é errado.
Não se deve olhar pros olhos passados e desejar vê-los invejosos, cheios de remorsos e demais sentimentos e vingancas. A não ser que não tenha sido foi amor. Não foi o amor. Não, foi amor.
Então? Pra quer sorrir ou fingir maliciamente carregar nos olhos a felicidade, desejando despertar lembrancas em quem já disse que nunca esquecerá? A lembranca, de um passado. Já passou. Não morreu, nem se apagou. É lembranca. Boa. Mas lembranca.a
Ela queria que entendesse. Mesmo não conseguindo entender a si própria, por muitas vezes.
Sabia que não. Sabia que tinha sido amor. A felicidade de olhar agora, nos olhos, seja lá de quem for, será felicidade, do mesmo jeito. Sentimento puro e lindo como sempre vira e sentira tal.
A felicidade está nos olhos de quem vê.
Não procure amargar os olhos da menina.
Se são mesmo as janelas da alma, não as feche, não passe cadiado.
E limpe, vez ou outra suas vidracas.
Para que cada vez que olhares nos olhos, expurguem de ambos os olhares qualquer lembranca amarga, doente, vingativa.
Assim, ver assim é errado.
Saiba olhar.
Procure os olhares mudos, curiosos e despertos. As janelas, ao amanhecer, se limpas e sem cortinas, são as que melhor indicam a hora de levantar. Ou mesmo nos deixam perceber quando a tempestade estar por vir. As janelas mostram o tempo enquanto ele passa.
Cuide bem das janelas.
Não! Em hipótese algum atire em sua direcao qualquer pedra.
Fere.
As janelas sentem dor.
É por isso que vemos a chuva através delas.
Tão belas, sem culpa. Mostram tudo que desejamos ver, em seus limitados quatro lados.
Ou três, ou mais.
São variados tipos de janela. Coloridos, com cortinas, sem cortinhas, embacados, sujas e limpas. Vidros fumês e a prova de bala.
Alguém já ficou num lugar sem janelas ?
Não é ruim?
Então, pensem bem ao desejar quebrar as vidracas da janela de alguém.
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