Já passou.

Ele jurou a ela que voltariam a se ver, e ele vestiria branco. A partir de então, são estes seus pensamentos...

Eis que surgem dúvidas quanto ao eterno e quanto ao querer, pois sempre que se quer não se pode, por isso, ou por aquilo. Ela sente é sede de ser e poder aquilo que é.
Ela quer mais é entregar-se e não ligar se isso os agrada ou não, quer sentir algo. Está cansada de prosa.
Quer é poesia, deslumbre, impossíveis. Demência, insanidade, textura e sabores.
Há então de esquecer todos aqueles a quem um dia agradou, e há de saber que sofrerá por isso, entretanto, ela tem medo de ir longe demais e nunca se desprende de tais estabilidades e possíveis amores.
Quer paixões, vislumbres e prazeres.
Olha para trás nunca olhou, também nunca se arrependeu. A não ser dos tais atos premeditados e agradáveis. Ser agradpavel cansa e esconde o ser que há dentro de uma alma viva, um cérebro pulsante e um corpo louco.
Provoca, suspira, almeja, entorpece.É isso que ela faz, ou deseja fazer. Não como qualquer uma, mas de um jeito que ela sabe, que só ela sabe, mas não mostra e nem pode. Pelo menos não até que ele venha vestido de branco.

Quase todos os juramentos são reais, menos os que se escrevem.
Quase todas as paixões são duradouras. Quanto mais impossível, mais se imagina.
Mas as paixões curtas permanecem inesquecíveis.

Agora se acalme guri, é só um escrito e já passou.