sábado, 8 de agosto de 2009

Nem clima, nem cor.

Estar sob o sol, permitir que seus raios ultrapassem seu ser, sentir que é através disso que se envaidece a liberdade, a vontade e toda sabedoria da vida. Permitir a si mesmo sentir-se ou dar sentido através da luz.
Estirar-se sob o sol e se fazer horizonte. Infinito, belo, admirável. E com os olhares rumando pra luz, mesmo que não permaneçam abertos, os olhos, existe a leve sensação se estar no caminho certo, fixando olhares rumo ao sentido reluzente da vida. O brilho. E se fazendo horizonte, além da infinitude inalcançável, é reto, certo, e é indubitável a existência do horizonte, por mais abstrato que pareça. Haverá sempre um horizonte.
Andar sob o sol e permitir que este ilumie seu consciente, esquente suas ideias e dê cor ao seu corpo, é se sentir instrumento de vida.
O movimento, o vento e o tempo. Tudo dentro de cada horizonte abstrato. Infinito, inatingível, mas existente. Como o arco-íris.

Não há clima nem cor, só luz.

Nenhum comentário: