E eu que já senti vontade de bater, esperniar, quebrar tudo. Xingar a mãe, o pai, e o cachorro se ele tiver por perto. Já quis dancar a noite toda, sapateei, briguei e dancei. Briguei de novo, mas tava dancado. Hoje eu quero fazer a mesma coisa, xingar. E sem motivo que é pra não ter que ouvir conselho. Só xingar a mãe de um político qualquer.
Eu que nunca me senti assim, quero gritar um palavrão. E libertar algo em mim que tem que ser liberto, assim que eu descobrir.
Sonhos? Desde que comecei a ver que isso é balela deixei de tê-los. Melhor ficar acordada, despertar desse sono eterno, colocar os pés no chão. Mesmo que isso lhe custe a gravidade sacando água de seus olhos por algumas vezes. Eu não sonho mais.
Eu não sonho porque não dá pra controlar (sempre) ! E eu acho que to criando gosto por controlar minha própria vida.
É hora de levar o barco. Levar o barco, em águas calmas e em águas bravas. Meu monomotor.
E se a canoa virar, pois bem, eu viro. Viro e eu grito: SEI NADAR, PORRA!
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