quarta-feira, 6 de julho de 2011

hoje!

Um dia me desprenderei de mim. Dos meus olhos embaçados, do meu tato sem firmeza, do meu paladar que se confunde. Do meu intelecto fraco, do meu amor escravo.Um dia me desprenderei da terra, dos espinhos. Sabendo que flores são ceús, que água é céu, que fogo é fogo... E que existem elementos básicos para se viver. Que os sentidos fazem sentidos se sentidos em equiíbrio.

Um dia não haverá corda que me faça bambear. 
Nem curva que me faça desviar. 
Nem voz que me atrapalhe. 
Nem corpo.
Nem Eu.

E hoje é mais
Um dia

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